quinta-feira, 4 de maio de 2017

reprodução - resumo

Métodos contraceptivos ou anticoncepcionais

Métodos para evitar gravidez e DSTs (Doenças sexualmente tranmissíveis).
Há métodos Reversíveis e irreversíveis.
-Reversíveis: funcionam enquanto usados. São divididos em naturais (Ex.: tabelinha), de barreira (Ex.: camisinha) e hormonais (Ex.: pílula).
-Irreversíveis: não podem ser revertidos facilmente.

Reversíveis
Métodos reversíveis Naturais: não se usa nada concreto para a prevenção. Nenhum previne contra DSTs.
· TEMPERATURA BASAL: na ovulação, a temperatura aumenta de 0,3ºC a 0,5ºC, com possibilidade de gravidez.
· TABELINHA: Não manter relações sexuais durante o período fértil. Falha de 5 a 15%.
· COITO INTERROMPIDO: controle no momento da ejaculação para retirada do pênis.
·      MUCO CERVICAL: alterações no muco cervical que aumenta de quantidade durante a ovulação e fica mais elástico, transparente e escorregadio.

Métodos reversíveis de barreira: usa-se algo material para impedir a gravidez e/ou DST. Podem ser físicos e químicos.
 - Físicos: instrumento impedem a fecundação
·      CAMISINHA MASCULINA: Impede que os espermatozóides atinjam o óvulo. Falha de 2% a 18%. Eficácia mais relacionada à qualidade do preservativo e a correta utilização, sendo relativamente seguro. CAMISINHA FEMININA: Saquinho de silicone ou látex, mais resistente que o masculino e menos alergênico. Requer conhecimento do próprio corpo, por isso é pouco usada. Falha entre 15% a 25%. Obs.: não se deve usar o preservativo feminino e o masculino ao mesmo tempo, pois eles podem grudar um no outro e sair do lugar.
As camisinhas são os únicos métodos que impedem gravidez e DST
·      DIAFRAGMA: Membrana de borracha ou silicone que tapa o colo do útero. Deve ser usado com um espermicida (químico) na vagina para aumentar a eficácia e o médico orienta o tamanho. Pode ser usado mais de uma vez; não se usa na menstruação; pode causar infecção urinária. Falhas de 2% a 25%.

-Químicos: substâncias que impedem a fecundação, mas não DSTs
· ESPERMICIDA: Produto químico que impede os espermatozóides de penetrarem no óvulo. Mais seguros quando usado com outros métodos (camisinha, diafragma, tabelinha). -Existem camisinhas que são vendidas com lubrificante espermicida, aumentando sua eficiência

Métodos reversíveis Hormonais: hormônios impedem a gravidez, com eficácia, mas não as DSTs
·      DIU – DISPOSITIVO INTRAUTERINO: Aparelho de plástico enrolado em um fio de cobre fino, colocado no interior do útero da mulher. Pode conter cobre ou hormônios que destrói parte dos espermatozóides e impede que outros fertilizem o óvulo. Se houver fecundação ele impede a nidação. Falha entre 0,5% e 3%. Pode deixar a menstruação mais abundante, causar cólicas menstruais, ter mais riscos de infecções e provocar esterilidade, mas não atrapalha a relação sexual.
·      PÍLULA (Método hormonal combinado): Contém 2 hormônios femininos, estrogênio e progesterona, que impedem a ovulação e deixa o muco cervical mais espesso para dificultar a passagem de espermatozoide. Eficiência de 99,7%.
·      PÍLULA DE PROGESTERONA (MINI-PÍLULA): Contém pequenas quantidades de hormônio, não tendo estrogênio. A progesterona ajuda a impedir a ovulação e também aumenta a viscosidade do muco cervical, impedindo que os espermatozóides cheguem ao óvulo. Tem de ser tomada todos os dias, à mesma hora, sem interrupções. Menos eficiente que a pílula combinada. Indicada para quem tem problemas com a pílula comum ou está amamentando
·      HORMÔNIOS INJETÁVEIS: Injeções hormonais combinadas; usados 1 vez ao mês ou de 3 em 3 meses
·      ADESIVOS ANTICONCEPCIONAIS TRANSDÉRMICOS: contém dois hormônios (estrogênio e progesterona) absorvidos através da pele impedindo a ovulação e assim, a gravidez; deve ser trocado semanalmente
·      ANEL VAGINAL: possui hormônios que impedem a gravidez; substitui a pílula

Método anticoncepcional de emergência
·      PÍLULA DO DIA SEGUINTE: Não deve ser usada com frequência ou medida padrão para se evitar a gravidez. Impede ou retarda a ovulação ou se houver ovulação, dificulta a chegada do espermatozoide ao óvulo. Não interrompe uma gravidez que já começou. Há 2 tipos: 1 em dose única, outro com 2 comprimidos (um ingerido logo após a relação e outro após 12 horas). Deve ser usado no máximo 72 horas após a relação sexual.  

Irreversíveis
Não protegem de DSTs.
· ESTERELIZAÇÃO FEMININA – LAQUEADURA TUBÁRIA: corta e amarra as tubas , que são bloqueadas para que os espermatozoides não cheguem até os óvulos. Não afeta relações sexuais ou ciclo menstrual. Falha de 0,04% e 0,1%.
· ESTERELIZAÇÃO MASCULINA – VASECTOMIA: evita a gravidez definitivamente através de cirurgia; corta-se e amarra-se o ducto deferente para que os espermatozoides produzidos não chegam até a uretra e são absorvidos pelo corpo a produção hormonal e o funcionamento do sistema reprodutor masculino permanecem normais, continuando a eliminar esperma, mas sem espermatozóides; pode demorar de 3 a 4 meses para eliminar todos os espermatozoides armazenados nos ductos deferentes, depois disso que ele fica estéril
· Métodos Irreversíveis
· IMPLANTE HORMONAL: bastão em forma de palito de fósforo inserido embaixo da pele do braço, que libera lentamente progesterona, impedindo a ovulação e aumenta a viscosidade do muco cervical, impedindo que os espermatozoides atinjam o óvulo. É eficaz; dura de 3 a 5 anos

Aborto
· Aborto espontâneo: doenças infecciosas, problemas no feto ou no organismo;
· Aborto provocado ou induzido: a mulher não quer ter o filho.

Puberdade X Adolescência X Adulto: transformações físicas e comportamentais.
·  O garoto -começa entre 9 e 14 anos com a produção pelos testículos  de espermatozoides e a testosterona (faz desenvolver musculatura e força; ombros ficarem largos, crescendo braços primeiro que o tronco; voz engrossar; aparecer pelos). O primeiro sinal da puberdade é o crescimento dos testículos; as glândulas sebáceas produzirem mais sebo, deixando a pele e cabelos oleosos; as glândulas sudoríparas produzem mais suor, que muda o cheiro.
Cuidados e preocupações:
· Fimose: nascem com uma pele que cobre a ponta do pênis: o prepúcio; ao lavar deve puxar para evitar acúmulo de bactérias e secreções que podem causar infecções; prepúcio apertado não dando para puxar, procurar um médico; às vezes, faz-se circuncisão: cirurgia para tirar o prepúcio.
·  Masturbação: manipulação dos órgãos genitais para obter prazer; não esgota os espermatozóides

A garota: começa entre 8 e 13 anos; ovário produz hormônios, estrogênio e progesterona, para fazer os óvulos amadurecerem no ovário e preparar o útero para receber o embrião. O estrogênio também desenvolve as características sexuais secundária: 1° sinal da puberdade: cresce mamilos e mamas (o leite só aparece depois da gravidez); aparece pelos; braços ficam mais grossos e longos; cresce, ganha peso; ss glândulas sebáceas ficam mais ativas, produz-se mais suor; quadril se alarga (para o parto) e corpo ganha curvas por causa do depósito de gordura nas nádegas, coxas e mamas.
A mulher já nasce com uma quantidade de óvulos, diferente do homem que está sempre produzindo espermatozóide.
· A primeira menstruação varia. Se ocorrer antes dos 8 anos, antes do desenvolvimento das mamas ou ocorrer depois dos 16, deve-se consultar um médico. A menstruação indica que a garota possui óvulos maduros e pode engravidar
Cuidados e preocupações:
·  Cólicas são normais, pois o endométrio está se desprendendo da parede do útero. Se muito intensas, procure um médico
· Mulher: ginecologista uma vez ao ano, mas fácil de contrair infecções

DSTS (DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS)
Doenças adquiridas pelo contato sexual, que afetam diretamente o sistema genital feminino e masculino ou todo o organismo Os sinais são variados como dor, coceira, caroços, verrugas, bolhas, inflamação, manchas avermelhadas ou escuras nos órgão genitais, ao redor deles, na região anal, boca, palma da mão, planta do pé; dor, ardência ou incômodo no ato sexual ou ao urinar; necessidade frequente de urinar ou “inguas” inchaços na virilha; secreções ou sangue expelido pelo pênis; mudança de cor ou cheiro da secreção vaginal ou dor na parte de baixo da barriga e muitos são comuns em várias DSTs, assim o médico deve ser procurado para um diagnóstico correto. A ausência de sintomas não significa que não se está com DST. Ela pode ser assintomática e ser transmitida mesmo assim. A doença pode manifestar sintomas depois de dias ou semanas: período de incubação. Caso, diagnosticado a doença, avise o parceiro.

DSTs
·      Sífilis (Cancro duro): causada por bactéria; Transmissão: Contato sexual, via congênita (mãe para filho) e transfusão de sangue;  é uma doença infectocontagiosa sistêmica (acomete todo o organismo) e possui vários estágios de desenvolvimento e evolui de forma crônica (lenta) e que tem períodos que se manifesta agudamente e períodos de latência (sem manifestações).
·      Gonorreia: por uma bactéria; inflama a uretra, próstata, útero, reto, garganta e olhos. Há sintomas como: queimação ou dor ao urinar; vontade frequente de urinar; corrimento turvo e denso do pênis e corrimento vaginal turvo, amarelo com odor desagradável,entre outros.
· Cancro Mole: por bactéria, causa ferida dolorosa, com a base mole, avermelhada, pus na genitália externa, pode comprometer o ânus e mais raro os lábios, a boca, língua e garganta.
· Condiloma acuminado (HPV): por um vírus, formam verrugas nos órgãos genitais, colo do útero, ao redor do ânus, que tem aspecto de couve-flor, sendo as verrugas conhecidas como “crista de galo”; na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente.
· Pediculose pubiana (Chato): por um inseto, o piolho. Infestação da região pubiana com coceira e pequenas hemorragias. Pode afetar os pelos da região do baixo abdome, ânus e coxas, até as sobrancelhas e cílios. Transmissão: Contato sexual, uso comum de vestimentas, toalhas, vasos sanitários, lençóis.
· Tricomoníase: por um protozoário; Mulher: ataca vagina, uretra e colo do útero, causando corrimento branco ou amarelado e malcheiroso, podendo haver dor na relação sexual, dificuldade de urinar e coceira genital. Homem: ardor ao urinar e geralmente são portadores assintomáticos.
·      Herpes Genital: por vírus: HSV-2. O HSV-1: causa Herpes Labial. O vírus do herpes oral pode passar para os genitais, assim como o herpes genital pode passar para a boca; infecção recorrente (vem, melhora e volta). Lesões genitais em forma de pequenas bolhas agrupadas, que em 4 a 5 dias, sofrem erosão (ferida) dolorosa e vermelhidão local seguida de cicatrização espontânea. A primeira crise é mais intensa e demorada que as subseqüente. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. Crises por causa de stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc. A pessoa pode estar contaminada pelo vírus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmiti-lo ao parceiro numa relação sexual.  
·      Candidíase: por fungo, que também causa sapinho Mulher: coceira, dor na relação sexual e eliminação de um corrimento vaginal esbranquiçado; Homem causa vermelhidão e coceira. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual, sendo mais relacionada com a diminuição da resistência do organismo. Há fatores que predispõe ao aparecimento da infecção: diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc. 
·      Granuloma Inguinal: por bactéria. Aparece lesões, caroços, feridas indolores na região genital, podendo, ocorrer em outras regiões do organismo, inclusive órgãos internos.
·      Hepatite B: por vírus HBV (Hepatitis B Virus). Infecção das células hepáticas (fígado) com a infecção inaparente até rapidamente ser progressiva e fatal. Sintomas, quando presentes, são: falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, diarreia, dores articulares e de cabeça, cansaço, icterícia (amarelamento da pele e mucosas).
·      Hepatite C: por vírus da hepatite C (VHC), sendo mais transmitidas que AIDS. A probabilidade da transmissão da hepatite C através de contacto sexual é uma questão controversa, sendo mais comum pelo sangue. Afeta o fígado e a infecção crônica pode levar à cirrose; muitas vezes assintomática. A principal forma de contágio em países desenvolvidos é através da partilha de seringas, e nos países em desenvolvimento é a transfusão de sangue e práticas clínicas pouco seguras; pode ocorrer pelo parto.
·      AIDS (SIDA - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Síndrome: conjunto de sintomas que caracterizam uma doença. Vírus: HIV (Human Immunodeficiency Virus), com 2 tipos conhecidos : HIV-1 e HIV-2.  HIV-1: é semelhante a vírus que infectam chimpanzés e teria contaminado um humano na África central na década de 1930.  HIV-2: infecta o macaco-verde da África. O vírus ataca os linfócitos do corpo; compromete o funcionamento do sistema imunológico humano. O organismo se torna susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportuníscas, que acabam por levar o doente à morte e que não causariam mal a pessoas saudáveis.
·      Infecção por Clamídia: por bactéria clamídia. Infecciona uretra (uretrite), olhos (tracoma) e linfonodos (linfogranuloma venéreo) e na mulher também útero e tuba. Há de secreção (corrimento) uretral escassa, translúcida e geralmente matinal, mas pode não ocorrer e um ardor uretral ou vaginal pode ser a única manifestação ao urinar. Na mulher pode causar dor durante o sexo e sangramento entre as menstruações. A pessoa assintomática pode transmiti-la.
·      Linfogranuloma venéreo: pela bactéria clamídia, mas é diferente da infecção clássica da clamídia e caracteriza-se por lesão genital que tem curta duração (3 a 5 dias) e que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele, após a cura desta lesão primária, surge o bubão inguinal que é uma inchação dolorosa dos gânglios de uma das virilhas, que se não for tratado adequadamente ele evolui para o rompimento espontâneo com pus.
·      Infecção por ureaplasma: por bactéria. Há secreção (corrimento) uretral escassa, translúcida e geralmente matinal, mas pode não ocorrer. Um ardor uretral ou vaginal pode ser a única manifestação. A pessoa assintomática pode transmiti-la.

·      Infecção por gardnerella: por bactéria:Gardnerella vaginalis devido ao desequilíbrio da flora bacteriana e aumento desta). Pode não apresentar sinais ou sintomas.Se tiver: corrimento homogêneo amarelado ou acinzentado, com bolhas esparsas em sua superfície e com um odor ativo desagradável. Coceira em alguns casos. Após uma relação sexual, com a presença do esperma (de pH básico) no ambiente vaginal (ácido), costuma ocorrer a liberação de odor semelhante ao de peixe podre. No homem pode ser causa de uretrite, que é geralmente assintomática e raramente necessita de tratamento. Tem-se coceira e um leve ardor  miccional. Raro é a secreção uretral.