Métodos
contraceptivos ou anticoncepcionais
Métodos
para evitar gravidez e DSTs (Doenças sexualmente tranmissíveis).
Há
métodos Reversíveis e irreversíveis.
-Reversíveis:
funcionam enquanto usados. São divididos em naturais (Ex.: tabelinha), de
barreira (Ex.: camisinha) e hormonais (Ex.: pílula).
-Irreversíveis:
não podem ser revertidos facilmente.
Reversíveis
Métodos reversíveis Naturais: não se usa nada concreto para a
prevenção. Nenhum previne contra DSTs.
·
TEMPERATURA
BASAL: na
ovulação, a temperatura aumenta de 0,3ºC a 0,5ºC, com possibilidade de
gravidez.
· TABELINHA: Não
manter relações sexuais durante o período fértil. Falha de 5 a 15%.
· COITO INTERROMPIDO: controle
no momento da ejaculação para retirada do pênis.
· MUCO CERVICAL: alterações no muco cervical que aumenta
de quantidade durante a ovulação e fica mais elástico, transparente e
escorregadio.
Métodos
reversíveis de barreira: usa-se algo material para impedir a gravidez e/ou
DST. Podem ser físicos e químicos.
- Físicos:
instrumento impedem a fecundação
·
CAMISINHA
MASCULINA: Impede
que os espermatozóides atinjam o óvulo. Falha de 2% a 18%. Eficácia mais
relacionada à qualidade do preservativo e a correta utilização, sendo
relativamente seguro. CAMISINHA FEMININA: Saquinho de silicone ou látex,
mais resistente que o masculino e menos alergênico. Requer conhecimento do
próprio corpo, por isso é pouco usada. Falha entre 15% a 25%. Obs.: não se deve
usar o preservativo feminino e o masculino ao mesmo tempo, pois eles podem
grudar um no outro e sair do lugar.
As
camisinhas são os únicos métodos que impedem gravidez e DST
·
DIAFRAGMA:
Membrana de
borracha ou silicone que tapa o colo do útero. Deve ser usado com um
espermicida (químico) na vagina para aumentar a eficácia e o médico orienta o tamanho.
Pode ser usado mais de uma vez; não se usa na menstruação; pode causar infecção
urinária. Falhas de 2% a 25%.
-Químicos: substâncias
que impedem a fecundação, mas não DSTs
·
ESPERMICIDA:
Produto químico
que impede os espermatozóides de penetrarem no óvulo. Mais seguros quando usado
com outros métodos (camisinha, diafragma, tabelinha). -Existem camisinhas que
são vendidas com lubrificante espermicida, aumentando sua eficiência
Métodos reversíveis Hormonais: hormônios impedem a gravidez, com
eficácia, mas não as DSTs
·
DIU
– DISPOSITIVO INTRAUTERINO: Aparelho
de plástico enrolado em um fio de cobre fino, colocado no interior do útero da
mulher. Pode conter cobre ou hormônios que destrói parte dos espermatozóides e
impede que outros fertilizem o óvulo. Se houver fecundação ele impede a nidação.
Falha entre 0,5% e 3%. Pode deixar a menstruação mais abundante, causar cólicas
menstruais, ter mais riscos de infecções e provocar esterilidade, mas não
atrapalha a relação sexual.
·
PÍLULA
(Método hormonal combinado): Contém
2 hormônios femininos, estrogênio e progesterona, que impedem a ovulação e
deixa o muco cervical mais espesso para dificultar a passagem de espermatozoide.
Eficiência de 99,7%.
·
PÍLULA
DE PROGESTERONA (MINI-PÍLULA): Contém
pequenas quantidades de hormônio, não tendo estrogênio. A progesterona ajuda a
impedir a ovulação e também aumenta a viscosidade do muco cervical, impedindo
que os espermatozóides cheguem ao óvulo. Tem de ser tomada todos os dias, à mesma
hora, sem interrupções. Menos eficiente que a pílula combinada. Indicada para
quem tem problemas com a pílula comum ou está amamentando
·
HORMÔNIOS
INJETÁVEIS: Injeções
hormonais combinadas; usados 1 vez ao mês ou de 3 em 3 meses
·
ADESIVOS
ANTICONCEPCIONAIS TRANSDÉRMICOS: contém
dois hormônios (estrogênio e progesterona) absorvidos através da pele impedindo
a ovulação e assim, a gravidez; deve ser trocado semanalmente
·
ANEL
VAGINAL: possui
hormônios que impedem a gravidez; substitui a pílula
Método anticoncepcional de
emergência
·
PÍLULA
DO DIA SEGUINTE: Não
deve ser usada com frequência ou medida padrão para se evitar a gravidez. Impede
ou retarda a ovulação ou se houver ovulação, dificulta a chegada do
espermatozoide ao óvulo. Não interrompe uma gravidez que já começou. Há 2
tipos: 1 em dose única, outro com 2 comprimidos (um ingerido logo após a
relação e outro após 12 horas). Deve ser usado no máximo 72 horas após a
relação sexual.
Irreversíveis
Não protegem de
DSTs.
·
ESTERELIZAÇÃO
FEMININA – LAQUEADURA TUBÁRIA: corta
e amarra as tubas , que são bloqueadas para que os espermatozoides não cheguem
até os óvulos. Não afeta relações sexuais ou ciclo menstrual. Falha de 0,04% e
0,1%.
·
ESTERELIZAÇÃO
MASCULINA – VASECTOMIA: evita
a gravidez definitivamente através de cirurgia; corta-se e amarra-se o ducto
deferente para que os espermatozoides produzidos não chegam até a uretra e são
absorvidos pelo corpo a produção hormonal e o funcionamento do sistema
reprodutor masculino permanecem normais, continuando a eliminar esperma, mas
sem espermatozóides; pode demorar de 3 a 4 meses para eliminar todos os
espermatozoides armazenados nos ductos deferentes, depois disso que ele fica
estéril
·
Métodos
Irreversíveis
·
IMPLANTE
HORMONAL: bastão
em forma de palito de fósforo inserido embaixo da pele do braço, que libera
lentamente progesterona, impedindo a ovulação e aumenta a viscosidade do muco
cervical, impedindo que os espermatozoides atinjam o óvulo. É eficaz; dura de 3
a 5 anos
Aborto
·
Aborto
espontâneo:
doenças infecciosas, problemas no feto ou no organismo;
·
Aborto
provocado ou induzido: a
mulher não quer ter o filho.
Puberdade
X Adolescência X Adulto: transformações físicas e comportamentais.
·
O garoto -começa entre 9 e 14 anos com a produção pelos testículos de espermatozoides e a testosterona (faz
desenvolver musculatura e força; ombros ficarem largos, crescendo braços
primeiro que o tronco; voz engrossar; aparecer pelos). O primeiro sinal da
puberdade é o crescimento dos testículos; as glândulas sebáceas produzirem mais
sebo, deixando a pele e cabelos oleosos; as glândulas sudoríparas produzem mais
suor, que muda o cheiro.
Cuidados
e preocupações:
· Fimose: nascem com uma pele que cobre a
ponta do pênis: o prepúcio; ao lavar deve puxar para evitar acúmulo de
bactérias e secreções que podem causar infecções; prepúcio apertado não dando
para puxar, procurar um médico; às vezes, faz-se circuncisão: cirurgia para
tirar o prepúcio.
·
Masturbação: manipulação dos órgãos genitais para obter prazer;
não esgota os espermatozóides
A garota: começa entre 8 e 13 anos; ovário
produz hormônios, estrogênio e progesterona, para fazer os óvulos amadurecerem
no ovário e preparar o útero para receber o embrião. O estrogênio também
desenvolve as características sexuais secundária: 1° sinal da puberdade: cresce
mamilos e mamas (o leite só aparece depois da gravidez); aparece pelos; braços
ficam mais grossos e longos; cresce, ganha peso; ss glândulas sebáceas ficam
mais ativas, produz-se mais suor; quadril se alarga (para o parto) e corpo
ganha curvas por causa do depósito de gordura nas nádegas, coxas e mamas.
A
mulher já nasce com uma quantidade de óvulos, diferente do homem que está sempre
produzindo espermatozóide.
·
A
primeira menstruação varia. Se ocorrer antes dos 8 anos, antes do
desenvolvimento das mamas ou ocorrer depois dos 16, deve-se consultar um médico.
A menstruação indica que a garota possui óvulos maduros e pode engravidar
Cuidados
e preocupações:
·
Cólicas são normais, pois o endométrio está se
desprendendo da parede do útero. Se muito intensas, procure um médico
·
Mulher:
ginecologista uma vez ao ano, mas fácil de contrair infecções
DSTS (DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS)
Doenças
adquiridas pelo contato sexual, que afetam diretamente o sistema genital feminino
e masculino ou todo o organismo Os sinais
são variados como dor, coceira, caroços, verrugas, bolhas, inflamação,
manchas avermelhadas ou escuras nos órgão genitais, ao redor deles, na região
anal, boca, palma da mão, planta do pé; dor, ardência ou incômodo no ato sexual
ou ao urinar; necessidade frequente de urinar ou “inguas” inchaços na virilha;
secreções ou sangue expelido pelo pênis; mudança de cor ou cheiro da secreção
vaginal ou dor na parte de baixo da barriga e muitos são comuns em várias DSTs,
assim o médico deve ser procurado para um diagnóstico correto. A ausência de
sintomas não significa que não se está com DST. Ela pode ser assintomática e
ser transmitida mesmo assim. A doença pode manifestar sintomas depois de dias
ou semanas: período de incubação. Caso, diagnosticado a doença, avise o parceiro.
DSTs
·
Sífilis (Cancro duro): causada por bactéria;
Transmissão: Contato
sexual, via congênita (mãe para filho) e transfusão de sangue; é uma doença infectocontagiosa sistêmica
(acomete todo o organismo) e possui vários estágios de desenvolvimento e evolui
de forma crônica (lenta) e que tem períodos que se manifesta agudamente e
períodos de latência (sem manifestações).
·
Gonorreia: por uma bactéria; inflama a
uretra, próstata, útero, reto, garganta e olhos. Há sintomas como: queimação ou dor ao urinar; vontade frequente de
urinar; corrimento turvo e denso do pênis e corrimento vaginal turvo, amarelo
com odor desagradável,entre outros.
·
Cancro Mole: por bactéria, causa ferida
dolorosa, com a base mole, avermelhada, pus na genitália externa, pode
comprometer o ânus e mais raro os lábios, a boca, língua e garganta.
·
Condiloma acuminado (HPV): por um vírus, formam verrugas
nos órgãos genitais, colo do útero, ao redor do ânus, que tem aspecto de couve-flor,
sendo as verrugas conhecidas como “crista de galo”; na grande maioria das vezes
a infecção é assintomática ou inaparente.
·
Pediculose pubiana (Chato): por um inseto, o piolho. Infestação
da região pubiana com coceira e pequenas hemorragias. Pode afetar os pelos da
região do baixo abdome, ânus e coxas, até as sobrancelhas e cílios. Transmissão: Contato sexual, uso comum
de vestimentas, toalhas, vasos sanitários, lençóis.
·
Tricomoníase: por um protozoário; Mulher:
ataca vagina, uretra e colo do útero, causando corrimento branco ou amarelado e
malcheiroso, podendo haver dor na relação sexual, dificuldade de urinar e
coceira genital. Homem: ardor ao urinar e geralmente são portadores
assintomáticos.
·
Herpes Genital: por vírus: HSV-2. O HSV-1:
causa Herpes Labial. O vírus do herpes oral pode passar para os genitais, assim
como o herpes genital pode passar para a boca; infecção recorrente (vem,
melhora e volta). Lesões genitais em forma de pequenas bolhas agrupadas, que em
4 a 5 dias, sofrem erosão (ferida) dolorosa e vermelhidão local seguida de
cicatrização espontânea. A primeira crise é mais intensa e demorada que as subseqüente.
O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo
ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. Crises por causa de stress emocional,
exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc. A pessoa pode estar
contaminada pelo vírus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e,
mesmo assim, transmiti-lo ao parceiro numa relação sexual.
·
Candidíase: por fungo, que também causa sapinho Mulher: coceira, dor na
relação sexual e eliminação de um corrimento vaginal esbranquiçado; Homem causa
vermelhidão e coceira. Na maioria das
vezes não é uma doença de transmissão sexual, sendo mais relacionada com
a diminuição da resistência do organismo. Há fatores que predispõe ao
aparecimento da infecção: diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos
(anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos
(que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas
justas etc.
·
Granuloma Inguinal: por bactéria. Aparece lesões,
caroços, feridas indolores na região genital, podendo, ocorrer em outras
regiões do organismo, inclusive órgãos internos.
·
Hepatite B: por vírus HBV (Hepatitis B
Virus). Infecção das células hepáticas (fígado) com a infecção inaparente até
rapidamente ser progressiva e fatal. Sintomas, quando presentes, são: falta de
apetite, febre, náuseas, vômitos, diarreia, dores articulares e de cabeça, cansaço,
icterícia (amarelamento da pele e mucosas).
·
Hepatite C: por vírus da hepatite C (VHC),
sendo mais transmitidas que AIDS. A probabilidade da transmissão
da hepatite C através de contacto sexual é uma questão controversa,
sendo mais comum pelo sangue. Afeta o fígado e a infecção crônica pode
levar à cirrose; muitas vezes assintomática. A principal forma de contágio em
países desenvolvidos é através da partilha de seringas, e nos países
em desenvolvimento é a transfusão de sangue e práticas clínicas pouco seguras;
pode ocorrer pelo parto.
·
AIDS (SIDA - Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida). Síndrome:
conjunto de sintomas que caracterizam uma doença. Vírus: HIV (Human Immunodeficiency Virus), com 2 tipos conhecidos
: HIV-1 e HIV-2. HIV-1: é semelhante a
vírus que infectam chimpanzés e teria contaminado um humano na África central
na década de 1930. HIV-2: infecta o
macaco-verde da África. O vírus ataca os linfócitos do corpo; compromete o
funcionamento do sistema imunológico humano. O organismo se torna susceptível a
determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportuníscas, que
acabam por levar o doente à morte e que não causariam mal a pessoas saudáveis.
·
Infecção por Clamídia: por bactéria clamídia. Infecciona
uretra (uretrite), olhos (tracoma) e linfonodos (linfogranuloma venéreo) e na mulher também útero e tuba. Há de
secreção (corrimento) uretral escassa, translúcida e geralmente matinal, mas
pode não ocorrer e um ardor uretral ou vaginal pode ser a única manifestação ao
urinar. Na mulher pode causar dor durante o sexo e sangramento entre as
menstruações. A pessoa assintomática pode transmiti-la.
·
Linfogranuloma venéreo: pela bactéria clamídia, mas é
diferente da infecção clássica da clamídia e caracteriza-se por lesão genital
que tem curta duração (3 a 5 dias) e que se apresenta como uma ferida ou como
uma elevação da pele, após a cura desta lesão primária, surge o bubão inguinal
que é uma inchação dolorosa dos gânglios de uma das virilhas, que se não for
tratado adequadamente ele evolui para o rompimento espontâneo com pus.
·
Infecção por ureaplasma: por bactéria. Há secreção
(corrimento) uretral escassa, translúcida e geralmente matinal, mas pode não
ocorrer. Um ardor uretral ou vaginal pode ser a única manifestação. A pessoa
assintomática pode transmiti-la.
·
Infecção por gardnerella: por bactéria:Gardnerella
vaginalis devido ao desequilíbrio
da flora bacteriana e aumento desta). Pode não apresentar sinais ou sintomas.Se
tiver: corrimento homogêneo amarelado ou acinzentado, com bolhas esparsas em
sua superfície e com um odor ativo desagradável. Coceira em alguns casos. Após
uma relação sexual, com a presença do esperma (de pH básico) no ambiente
vaginal (ácido), costuma ocorrer a liberação de odor semelhante ao de peixe
podre. No homem pode ser causa de uretrite, que é geralmente assintomática e
raramente necessita de tratamento. Tem-se coceira e um leve ardor miccional. Raro é a secreção uretral.
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