Hoje, assistindo ao Jornal, ouvi a reporter dizendo que os manifestantes fecharam isso, aquilo, etc.
Achei a fala da repórter superficial quando se referiu as pessoas enquanto manifestantes, como se fosse algo fora do povo brasileiro.
A forma como o termo "manifestante" é tratado da a idéia de um grupo extra população, como se não fossem nossas as reivindicações daqueles que estão gritando nas ruas.
Alguém está satisfeito com os politicos, com o preço dos alimentos no supermercado, passagens, água, luz, impostos, telefone, vestuário, etc?
Alguém gosta de esperar 4 horas ou mais para ser atendido pelos planos de saúde ou nem ser atendido no SUS?
Tem alguma pessoa satisfeita com a Escola Pública onde os jovens saem mal formados, porque não se investe decentemente em Educação?
E agora , tem alguém feliz com pec 37, que é um projeto de reforma constitucional que impedirá o Ministério Público de investigar os políticos e poderosos.
Querem ficar à vontade , e é claro que se alguma coisa aconteceu nesse Brasil, foi com a intervenção do Ministério Público.
Os manisfestantes somos todos nós que em casa, ou no trabalho temos as mesmas bandeiras.
O povo acordou! Isso é bom!
Nós da escola Maria Penedo, não temos como liberar alunos nesses dias sem autorização escrita dos pais, por isso, solicitamos que se alguma família quiser que seu filho vá para casa mais cedo devido ao trânsito, que o faça por escrito.
As aulas prosseguirão, pois não podemos alterar o calendário, conforme determinação da SEDU.
Eu, se pudesse, estaria na rua com todas as outras pessoas, pois entendo que as reivindicações são legítimas.
Atenciosamente, Rosemary Calazans Lopes - pedagoga do turno vespertino.
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